24 de julho de 2009

Chuva traga o meu benzinho...

Pois preciso de carinho!

Sabe aquelas cenas de filme? A garota entra no mesmo local onde já esteve com o rapaz. Um local aparentemente comum, mas que, quando ao lado dele, parecia que tinha chão de núvens, e as músicas que tocavam pareciam se encaixar perfeitamente no que sentiam, no que pensavam, e faziam encaixar perfeitamente um corpo no outro pra dançar bem juntinho a noite toda.
Dessa vez, no entanto, ela está sem ele. O lugar é o mesmo, as paredes são as mesmas, mas parece tão vazio! Nem todas as centenas de pessoas se empurrando o tempo inteiro conseguiam fazer passar aquela sensação de vazio, de espaço demais, de gente invisível por todo lado.
A garota, então, fecha os olhos. E uma espécie de flash passa pela cabeça dela... Por um instante, ela quase pôde sentir novamente os braços dele em volta do seu corpo, e quase pôde sentir o gosto do beijo, que é tão bom que até o gosto amargo de chopp parece deliciosamente atraente.
Acontece, porém, que alguém chama por ela. E todas as imagens se desfazem no ar como se fossem feitas de fumaça. Ela fica triste quando percebe que estava apenas sonhando acoradada, e pensa que seria ótimo se pudesse viver tudo novamente. Mas não, ela muda de idéia. Ela quer é mais tempo para muitos novos momentos como aquele.

6 comentários:

Anônimo disse...

olho a chuva que não quer cessar, nela vejo o meu amor. :~

eu já me senti assim também, mas sempre as imagens vão embora, feito poeira.

Anônimo disse...

EU AMO ESSA MÚSICA!

César Schuler disse...

eu também tenho um texto que começa com "Sabe aquelas cenas de filme"...

aiai, teremos muitos, mas muitos novos momentos como aquele, amor.
estou de volta pra você!

Matheus Sobral. disse...

Também já me senti assim.
Cada lugar tem uma lembrança, mas tem lembranças que tomam completamente o lugar.

Luciana disse...

Eh o amoooor. ♥

Eduardo. disse...

Ela tá amando. é fato!

Quem me segue (se perde comigo)