12 de dezembro de 2007

Conversa pra boi dormir.

“Não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas”
(Tempo perdido – Renato Russo)

Não consigo ouvir esse trecho dessa musica sem me lembrar das Meninas Super-Poderosas - tudo a ver, eu sei hahaha. É que eu lembro de um episódio em que a lindinha estava irritada, porque ninguém acreditava que ela era “osso duro”, só porque ela era sensível, delicada e tinha medo de coisas bobas. Daí ela resolveu provar pra todo mundo que podia ser muito osso duro, e começou a fazer isso dizendo que não tinha mais medo de escuro. Mas enfim, ela tinha e isso era fato, tanto que ela não conseguia dormir quando o quarto ficava completamente escuro.
Mas afinal, ter medo é ser fraco? Ser sensível é ser fraco? Eu sou contra essa teoria. Fraco não seria quem não assume que é sensível e quem não enfrenta seus medos? Acredito eu que os medos mais bobos são os piores medos. É muito mais fácil dizer “eu tenho medo da morte” do que dizer “eu tenho medo dos monstros do meu guarda-roupa”; afinal, muitos têm medo da morte (apesar de que eu, particularmente, acredito que a morte é como o nascimento, depois de 8 meses em uma barriga uma criança precisa nascer, da mesma forma, depois de uns bons anos de vida a pessoa precisa morrer. Parece justo, não? Mas deixemos isso para um outro momento) e ser igual é fácil, difícil é ser diferente e assumir que se é assim e pronto.
Então, viva a Lindinha que é OSSO DURO!

Ps: Isso me fez lembrar de um amigo que me chamava de Lindinha.
Ps do ps: Ok, comentário desnecessário, mas pelo menos agora vocês (quem?) sabem que um amigo meu me chamava de Lindinha.

11 de dezembro de 2007

Aos Dezessete.

"E aos dezessete anos aprenderemos a viver, a procurar as coisas que nos fazem bem" (Night Angels)

Aos dezessete nós conhecemos as tentações da vida, o desejo de ter, de ser, o não poder, o achar que é certo, grande e forte, a busca por uma identidade própria, um referencial, a luta pra conquistar um espaço, para ser ouvido, compreendido, o medo de rótulos, o medo do começo, do meio e do fim, o descobrir do corpo, da alma, as responsabilidades, as cobranças, as decepçoes, os sonhos distantes, os corações partidos...

Só sei que não é facil ser como sou, na época que estou, do jeito que vou!


10 de dezembro de 2007

Teste para nova página.

Quem me segue (se perde comigo)