23 de março de 2008

Hidden Palms

Meu vício.

Olha só que coisa mais linda o sorriso do Johnny do final *-*

Essa era pra ter sido a melhor série de todos os tempos, mas os americanos são burros e não sabem fazer as escolhas certas. Eu queria postar um vídeo de Inuyasha, a coisa mais linda do mundo, eu até chorei vendo - sim, eu sou sensível, e daí? - mas ia demorar para baixar, e eu estou ficando com sono. Já basta esse que é bem grandinho e ainda está em 3M dos 39 total. A pergunta é: o que eu vou ficar fazendo enquanto espero carregar? Eu sempre acabo escrevendo besteira demais quando tenho muito tempo de sobra; é que eu só funciono - leia-se: penso - quando estou com pelo menos um pouco de pressão. Por exemplo, semana passada eu queria escrever sobre coxinhas ._. Eu sei que não existe filosofia nisso, mas poxa, você sabe quanta fritura há em uma coxinha? e você tem ideia do quanto isso faz mal para a saúde? Já diria meu lindo professor perônio - digo, Baraúna: nós temos que comer pensando nas veias que serão entupidas mais a adiante. Até porque, quando a velhice chega, todos os problemas começam a aparecer, e até unha encravada parece que dói mais. Não, eu não estou falando isso por experiência própria, você não leu o endereço do blog? dezessete e poucos anos :) O 'Poucos' é para que daqui a alguns meses o nome não esteja desatualizado, mas atualmente eu tenho apenas belos e bem vividos dezessete anos e, para minha sorte, a idade ainda não me alcançou. Espero que demore... Mas sei lá, o mundo ta todo estranho, todo precoce. Se tem menina engravidando com 11 anos, o que me impede de ficar velha aos vinte? Até porque eu já arranquei exatamente 16 frios de cabelo branco - sim, eu conto -, será um sinal? Não sei. Ou melhor, eu não sei de NADA às uma e trinta da madrugada. Eu deveria estar dormindo. Merda, minha consciência está pesada agora :x Acho que vou estudar e deixar o vídeo carregando, parece mais produtivo do que ficar escrevendo bobagens. Ninguém vai ler mesmo! A menos que eu saia passando o link para todo mundo como aquela galera chata que passa o dia implorando para você comentar no blog/flog merda dela. Deus, como eu odeio gente inconveniente, quando eu quero comentar na pagina de alguém eu mesma procuro por conta própria. Esqueci o porquê deu ter começado a falar nisso, e de fato estou com preguiça de reler para ver do que eu estava falando antes dessa súbita fuga de tema. Se fosse uma redação do vestibular eu estaria perdida. Credo, estou ficando psicótica... Tudo culpa do GGE, prontofaley.

22 de março de 2008

Vamos falar de saudade;

Fagner disse um dia que saudade não se explica, que bate no coração e fica, fica dentro do peito, fica um cheiro, um cheiro de alguém da gente, que arde e dói bem diferente. Uma vez eu li que saudade é uma pagina arrancada, o soluço de uma amada, um navio a naufragar. Mas Chico, o nosso buarque de todos os dias, nos disse em melodia que saudade é um pedaço, uma parte do que ja foi todo. A metade amputada que dói latejada, como uma fisgada no membro que já não se tem, ou o revéz de um parto, ao arrumar o quarto de um filho que já morreu.
Mas a saudade quando invade o coração da gente, pega veia onde corria um grande amor; e não há conversa nem cachaça que dê jeito, nem amigo do peito que segure o chororô. Ô saudade da infância, da época que eu era esperança, que a gente corre, corre e nunca cansa. Ô saudade do abraço, do beijo, sorriso e amasso de quem carrego aqui dentro. Ô saudade, do pasto, do passo e do pato, o pateta que quebra a panela, o uni do dunitê. Ô saudade da maçã, da pera, da uva; da descoberta, da cama, travesseiro e coberta. Ô saudade dos velhos amigos, das velhas piadas, das velhas estórias. Na praça onde a gente namorava, mendigos na calçada e as chaves eu vou deixar numa sacola com as suas roupas perfumadas que me matam de saudade.
E ainda há quem diga que a saudade só castiga aquele que não sabe amar.

(Aos meus amores, minha saudade por vocês é a certeza de que nossos dias de glória, valeram a pena.)

17 de março de 2008

Sorrisos;


Uma menina, passeando com seu cachorro, sorriu para um estranho que esperava impacientemente um ônibus passar. O estranho achou-a simpática, correspondeu o sorriso e esqueceu-se da impaciência. Minutos depois, o ônibus passou. O estranho cumprimentou o motorista e sentou ao lado de uma senhora amargurada. Sorriu para ela o mesmo sorriso da garota, e a senhora, que lamentava a perda recente de um filho em um acidente de transito, lembrou-se de como seu primogênito costumava lhe sorrir. Pensou que talvez, onde quer que ele estivesse, não quisesse vê-la triste pelos cantos. Um meio sorriso crispou os lábios da senhora naquele instante, que beijou a testa do estranho e agradeceu-o por tê-la feito recordar o que seu filho realmente desejaria. Eles trocaram algumas palavras, e ela desceu do ônibus. Chegando em casa, deparou-se com um moleque de rua dormindo defronte à sua porta. Ela, o convidou para tomar uma xícara de café com torradas. O garoto, muito grato, sorriu como há muito não sorria e foi-se embora satisfeito. Enquanto atravessava a rua para voltar ao seu antro, sob viaduto, avistou uma menina correr entre os carros, atrás de um pequeno cachorro. Ele correu. Salvou o cachorro e a menina, que chorava, limpou as lágrimas e lhe sorriu o mesmo sorriso que fizera o estranho sorrir para a senhora, e o mesmo que fizera a senhora ajudar o garoto, tal como o que fez o garoto ajudar a menina. Ele entregou-a o cachorrinho e voltou para casa a cantarolar. Por instantes esquecera da miséria que se passava em seu lar, das noites em que seu pai voltava embriagado, dos dias em que sua mãe soluçava em prantos... Pela primeira vez ele sentia que podia fazer algo bom. Ele tinha esperança. Ele sorriu esperança.

Quem me segue (se perde comigo)