18 de agosto de 2008

(Mirelando)

Temos toda uma vida para entender que uma vida é pouco tempo para dizer mais do que as palavras são capazes de expressar. Mas enquanto me restar vida, eu vou tentando, e talvez, tentando, eu descubra que a lei da relatividade existe de fato, e descubra que não há pouco tempo ou tempo muito, há apenas o tempo, que passa conforme o compasso dos passos, mas não pára para esperar os ponteiros parados.
Quem sabe eu não te levo para uma viagem por entre as estrelas? Dizem que lá esse tempo se demora. Poderíamos nos segurar na calda dos cometas, pisar os pés descalços nas nuvens e saltar de planeta em planeta, até que eu encontrasse novas palavras que fossem além das palavras inventadas. Ou talvez nós não precisemos ir tão longe. Afinal, quem inventou as palavras? E se esse alguém pôde, porque eu não poderia fazê-lo também? Portanto, a partir de hoje, 18 de agosto de 2008, decreto por meio deste escrito – escrito com palavras já escritas por outros tantos escritores – que há agora um novo dicionário. Um dicionário diferente, onde as palavras não são apenas junções aleatórias de consoantes e vogais; mas a sentimentalização (?) das letras. Não, e não se trata de neologismos.
Com vocês, Senhoras e Senhores, minha primeira criação:
S.F. – Mi.re.le: Cativar incondicionalmente. Trazer sorrisos aos rostos dos que estão tristes, e lágrimas de saudade aos rostos dos que estão longe. Mas, principalmente, fazer feliz todas as Natáia’s Corrêa Prota dos Santos Reinaldo, que sofrem por não poder dar um abraço apertado, de feliz aniversário, na melhor amiga do mundo e dizê-la, com seu novo dicionário, o quão especial é sua amizade.
Eis aqui, amigos, o que eu lhes garanto: Se cada um Mirelasse sua Natália como a minha Mirele me Mirela, o mundo seria, tal qual nós duas somos, muito mais amor.



Que não exista o pra sempre,
mas que sempre exista você.


Parabéns, Mirele Andrade.

Quem me segue (se perde comigo)