Sou o peso sobre os seus papeis
O tijolo que esmaga seus sonhos
Sou a aliança dos infiéis
Seu velho hábito enfadonho
Ponho abaixo seu balão
Sou chá gelado em tarde fria
Da sua fé eu sou pagão
Sua eterna teoria
Tenho alergia ao seu incenso
Sou o pigarro do seu cigarro
Fujo de tudo que é intenso
Você amarra e eu desamarro
Mas minha fuga é consistente
Peso morto não sente dor
Se sua verdade porventura mente
Eu não quero morrer de amor
Minha entrega é comedida
Tenho alma de ateu
Pra não ser uma Julieta ferida
Sacrifico meu Romeu.
5 comentários:
aah que pena... eu prefiro 'chorar de amor' porque me tiraram meu Romeu.
(:
sou eu mesma
Eu gostei muito do que vc escreveu tbm. Chico, Pink floyd, beatles, hermanos, pixies e outras coisas, bem ou mal, com certeza influenciam nas coisas que escrevo e mais ainda, nas que vivo.
E vc, onde vive?
Que saudade daqui.
esse seu último poema está sensacional
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